30 de junho de 2025
Proptech quer liderar o mercado em cidades fora do eixo Rio-São Paulo e já atraiu interesse de 25 fundos de investimento
A Seazone, startup especializada na gestão de imóveis para locação de curta temporada, pretende levantar entre R$ 30 milhões e R$ 50 milhões em sua rodada série A a partir de julho. A proptech, que já administra mais de 2 mil imóveis em destinos turísticos fora do eixo Rio-São Paulo, como Florianópolis, Trancoso e Goiânia, informou que 25 fundos já manifestaram interesse em negociar.
O objetivo da nova capitalização é consolidar a liderança nas 54 cidades em que atua, com foco em destinos considerados “não óbvios, mas com fluxo de turismo constante”. O CEO Fernando Pereira explica que a estratégia de expansão fora das grandes capitais visa evitar a concorrência direta com startups como Charlie, Tabas e 360 Suítes. Com o novo aporte, os cinco sócios executivos devem reduzir sua participação de 82,5% para até 60%.
Fundada em 2018, a Seazone oferece desde a gestão operacional dos imóveis — com limpeza, troca de enxoval, atendimento ao hóspede e manutenção — até serviços completos que incluem administração financeira e decoração. Os imóveis são listados em plataformas como Airbnb, Booking e Decolar, além de estarem disponíveis diretamente no site da Seazone, com valores mais competitivos.
Além da operação como gestora, a startup também atua como desenvolvedora imobiliária. Já lançou 33 prédios com a marca Spot em cidades como Bonito (MS) e Goiânia, e tem outros 10 em construção. A empresa também investe em projetos como os chalés Vistas de Anitá I e II, na Serra Catarinense, em parceria com incorporadoras locais. O faturamento da Seazone nos últimos 12 meses foi de R$ 43,3 milhões, quase o dobro do registrado em 2022 (R$ 21 milhões).
Deixe uma resposta
Você precisa fazer o login para publicar um comentário.