CUB paulista registra alta de 1,21% em julho, a nona consecutiva

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Por Redação Sonho do Primeiro Imóvel

O Custo Unitário Básico (CUB) da construção civil do estado de São Paulo registrou alta de 1,21% em julho, de acordo com o SindusCon-SP. No período, o CUB representativo da construção paulista (R8-N) ficou em R$ 1.292,18 por metro quadrado. No ano a alta já chega a 5,30%.

Dentro da composição do indicador, os custos médios com mão de obra representaram 61,27% em julho, enquanto materiais, 35,58% e despesas administrativas 3,16%.

Segundo o vice-presidente de Economia do SindusCon-SP, Eduardo Zaidan, o resultado ainda é reflexo do acordo salarial da categoria que, embora tenha data base em maio, este ano se estendeu em junho e julho.

“Além disso, como havíamos alertado no mês passado, as altas de preço em alguns materiais com menor número de produtores têm se intensificado, com reajustes agendados para agosto em diante, o que se refletirá no CUB materiais nos próximos meses.”

Com desoneração

Nas obras incluídas na desoneração da folha de pagamentos o CUB teve alta de 1,15% em relação a junho, totalizando R$ 1.197,83 por metro quadrado.

Na mesma base de comparação, foi registrada participação de 58,22% nos custos de mão de obra, 38,38% de materiais e 3,40% em despesas administrativas. Em 12 meses, o indicador chegou a 5,42%.

Custos dos insumos

Em julho, dez itens registraram alta maiores que a do IGP-M (0,18%). O destaque foi na unidade da alimentação em marmitex, 2,39%, seguido por fio cobre (0,66%) e a brita 2 (0,65%). Entre os materiais de maior relevância para o cálculo do CUB, o concreto FCK=25 MPa teve leve alta de 0,50%, enquanto o aço CA-50 Ø 10 mm registrou redução de 0,57% e o cimento CPE-32, saco de 50 kg, – 1%.

Custo Unitário Básico (CUB)

Calculado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) e pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o Custo Unitário Básico (CUB)  é o índice oficial que reflete a variação dos custos mensais das construtoras para a utilização nos reajustes dos contratos de obras.

 

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