Consórcio de imóveis cresce 40% no primeiro semestre

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Por Redação Sonho do Primeiro Imóvel

O consórcio de imóveis – leia a matéria sobre como funciona essa modalidade, tem sido uma das saídas, diante do panorama imobiliário atual, para as pessoas que querem concretizar o sonho da casa própria.

As vendas de 109,1 mil novas cotas do consórcio de imóveis, no primeiro semestre deste ano, apresentaram crescimento de 40% sobre as 77,9 mil acumuladas no mesmo período em 2014. Esse volume, acrescido das adesões ocorridas nos demais setores do Sistema (veículos leves, pesados, motos, eletroeletrônicos e serviços), resultou no total de 1,16 milhão (jan-jun/2015), 1,8% superior às 1,14 milhão comercializadas no ano passado (jan-jun/2014).

Para o presidente executivo da ABAC Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios, Paulo Roberto Rossi, “o primeiro semestre mostrou-se bastante consistente no aumento gradativo das vendas de cotas, tanto no âmbito dos setores analisados como no geral. Os números confirmam maturidade na atitude do consumidor que, com responsabilidade, vem adequando suas finanças pessoais ao momento difícil da economia brasileira”.

Ao comentar a mudança de comportamento, especialmente frente a compromissos financeiros de médios e longos prazos, Rossi esclareceu que “a postura sinaliza reformulação de critérios quanto à tomada de decisão para aquisição de bens ou contratação de serviços. Amparado nos princípios da educação financeira, o consórcio tem promovido o consumo responsável com a tradicional compra por impulso sendo substituída pelo planejamento com vistas à concretização de sonhos de consumo ou à formação ou ampliação de patrimônio pessoal, familiar ou empresarial”.

No mês de junho, o Sistema de Consórcios somou 7,1 milhões de consorciados consolidados, de acordo com a nova metodologia adotada pelo Banco Central, onde ativos e quitados estão somados, 4% mais que os 6,83 milhões do mesmo mês em 2014. No acumulado de janeiro a junho, foram contemplados 713,4 mil participantes, 6,9% acima das 667,6 mil daquele período um ano antes.

No período, os créditos comercializados atingiram R$ 42,6 bilhões em novas adesões, 15,9% mais que os R$ 36,76 bilhões (jan-jun/2014), justificados pela forte demanda nas cotas de imóveis. No semestre, seu valor, depois de pequena redução (-2%) no segundo mês, evoluiu de R$ 34,4 mil em fevereiro para R$ 41,1 mil em junho, uma alta de 19,5% em cinco meses.

Nos valores disponibilizados, quando das contemplações, chegou-se a R$ 20,43 bilhões, 11,3% mais que os R$ 18,36 bilhões do mesmo intervalo no ano passado.

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