Residências em prédios na cidade de São Paulo ultrapassam em número as residências em casas

Condomínios precisam recorrer à força associativa para fazer valer seus direitos e garantir qualidade de vida a seus moradores.

dino

São Paulo, 19/07/2021 –

Um estudo comparativo entre os anos de 2000 e 2020 conduzido pelo Centro de Estudos da Metrópole da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), com base nos dados do IPTU da Prefeitura paulistana, concluiu que, na cidade de São Paulo, as residências em prédios ultrapassaram as residências em casas em 2020.

As casas totalizaram 1,37 milhão de unidades, enquanto os apartamentos chegaram a 1,38 milhão.

Para aqueles que se interessarem pela íntegra dos estudos que demonstram a evolução do estoque residencial nesse período analisado, inclusive os impactos que o Plano Diretor de 2014 e a Lei de Zoneamento de 2015 tiveram nesse resultado, basta clicar no link:

https://centrodametropole.fflch.usp.br/sites/centrodametropole.fflch.usp.br/files/cem_na_midia_anexos/01-nota_tecnica_estoque_residencial.pdf

“O que vale remarcar é que essa migração maciça das moradias para prédios residenciais, mais do que nunca, ressalta a relevância do associativismo. Condomínios dispersos, sem representatividade, sem unidade, são incapazes de fazer frente aos desafios urbanos.”

Assim pensa o advogado Adonilson Franco, presidente e idealizador da ACRESCE (Associação dos Condomínios Residenciais e Comerciais). “Os condomínios ganharam voz a partir de uma associação que tem o poder de falar por eles, que analisa seus possíveis anseios e os supre, que vai ao cerne da existência deles traduzido na necessidade de reduzir seus custos e despesas sem depauperar a qualidade de vida de seus moradores, a qual deve ser preservada e aprimorada”, diz.

Orientação

Segundo Franco, a ACRESCE vem realizando ações por vários meios. Orientação a síndicos, ações civis públicas visando à melhoria das cercanias dos condomínios e outras. “Agora, estamos mais fortemente orientados para parcerias que se traduzem em benefícios aos condomínios, como aquela capaz de reduzir as contas de energia elétrica em 10%, ou aquela que permite redução dos custos de água em, no mínimo, 20%”.

Outras parcerias da ACRESCE miram benefícios indiretos, quantificáveis em cada caso concreto, como a firmada com consultoria especializada na revisão de procedimentos de vários aspectos condominiais.

Ou, então, por meio de eventos de interesse disponibilizados em mídias virtuais com temas como IPTU, minimercados, acessibilidade, segurança, inadimplência e financiamento condominiais.

“O custo para se associar é propositalmente reduzido diante dos benefícios oferecidos”, argumenta Franco, citando o lema da entidade: “ACRESCE, junte-se a nós e ganhe a força da coletividade que mora ou trabalha em condomínios”.

Website: http://www.acresce.org.br

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